quinta-feira, 22 de abril de 2010

Medo meu

Oh medo
Tu que me impedes
de realizar meus
mais profundos sonhos
Oh medo
Tu que me faz
Recolher-me no intimo
de minhas fraquezas
Medo meu
Devia apenas tu
me encorajar
Me impulsionar
Mas tu medo meu
Tu me acorrentas
E me aprisiona
em mim mesma
Em minhas persistentes fraquezas

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Sentimetalismo

O amor tomou conta de mim
E por isso eu ando assim
Chorando pelos cantos
Com mágoas e tristezas no peito
O amor devia apenas
Nos deixar bem
Com sentimentos salutares no peito
Mas não
Não é assim
As vezes ele é unilateral
Não correspondido ou não demonstrado
E isso traz medos, incertezas
E traz também
Um enorme sentimento
Que ainda não sei definir
Um sentimento que aperta o peito
E dá um nó na garganta
Que deixa a cabeça pesada
E as pernas trêmulas
Que enche os olhos d'agua
E a barriga de dores
Que dá um frio no estômago
E que dá ao corpo uma vontade imensa
De não ter vontades
De não fazer mais nada
de não estar mais aqui
De sumir
Pra bem fundo do mar
Uns chamam isso de tristeza ou melancolia
Eu não sei o que é
E nem quero nomear esse sentimento
Que não é só meu
Mas sei bem
Que o que tenho sentido
É o que está me fazendo um mal enorme